BRASILIANOS
Um dos objetivos principais do grupo é desenvolver um trabalho de pesquisa e divulgação musical, como também adaptar instrumentos como o violino e o violoncelo aos gêneros populares, apresentando arranjos próprios a partir de obras de grandes nomes da música brasileira.
Brasilianos
Release Brasilianos
BRASILIANOS RELEASE
O grupo nasceu em 2009, a partir da reunião de Sara Resende (violino), Artur Costa (violão) e Felipe Pacheco (violão), alunos do curso de Licenciatura em Música da UFRJ. Os encontros iniciais eram esporádicos, devido ao trabalho e ao tempo requerido para formar um repertório com arranjos próprios, o que é uma característica diferencial do grupo. Conforme o repertório foi se ampliando, sentiu-se a necessidade de outros músicos ingressarem no grupo. Primeiramente, Thaís Goulart com mais um violino, fortalecendo os contrapontos; posteriormente, Washington Marques no violoncelo, que deu um complemento na região grave do conjunto; em seguida, o pernambucano Beto Bonfim, que trouxe novas idéias composicionais e uma imensa diversidade de arranjos de percussão. Recentemente, já no final de 2010, chegou ao grupo a flautista Marina Bonfim, que era convidada sempre que um integrante não podia comparecer às apresentações. Com sua virtuosidade, trouxe ainda mais dinâmica aos arranjos, consolidando o grupo que, inicialmente, recebeu o nome de “Os Sete Batutas”, fazendo referência aos “Oito Batutas”, grupo do grande Pixinguinha, que nos anos mais formidáveis do Choro no Rio de Janeiro, fez enorme sucesso, fazendo com que o Choro fosse conhecido até internacionalmente. Com a saída da violinista Thaís Goulart em 2010, o grupo ficou sem a sétima integrante dos “Batutas”, o que foi decisivo para a mudança do nome do grupo para “Brasilianos”. O nome atual foi inspirado num artigo do consultor de empresas e conferencista Stephen Kanitz, no qual faz uma crítica acerca do adjetivo “brasileiros”, onde – após suas considerações – conclui que o termo mais adequado para se referir ao povo do Brasil seria “brasilianos”. Um dos objetivos principais do grupo é desenvolver um trabalho de pesquisa e divulgação da música brasileira, como também a adaptação de instrumentos tradicionais de orquestras sinfônicas - como o violino e violoncelo - aos gêneros populares, apresentando arranjos próprios para obras de grandes compositores da música brasileira. Além do Choro, trabalhamos com Sambas, Baiões, Maxixes e Valsas, entre outros gêneros, além de músicas autorais. O grupo já se apresentou na Escola de Música da UFRJ, UNIGRANRIO, na casa de shows "Casa da Mãe Joana" (Lapa), Academia Brasileira de Letras, entre outros lugares, e realizou concertos didáticos em escolas do Rio de Janeiro e Niterói.
Repertório:
1. Catavento e girassol (Guinga e Aldir Blanc)
2. Bangu/De mansinho (Maurício Carrilho)
3. Gaúcho (Chiquinha Gonzaga)
4. Pout-pourri Dorival (Dorival Caymmi)
5. Você já foi à Bahia (Dorival Caymmi)
6. Vatapá (Dorival Caymmi)
7. Cochichando (Pixinguinha)
8. A vontade de te ter (Artur Costa/Gabriel Otoni)
9. Pout-pourri: O sol nascerá (Cartola)/ Maracangalha (Dorival Caymmi)/ Marinheiro só (Clementina de Jesus/Caetano Veloso)
10. Urubatã (Pixinguinha)
11. Tico-tico no fubá (Zequinha de Abreu)
12. Sete Meninos (Dominguinhos)
13. Feira de Mangaio (Glorinha Gadelha/Sivuca)
14. Favorito (Chiquinha Gonzaga) 1
5. Feitiço (Ernesto Nazareth)
16. Mexidinho (Nelson Faria)
Histórico dos integrantes:
Marina Bonfim (Flauta e Percussão): Iniciou seus estudos musicais com a mãe, que é professora de música. Fez aulas particulares com Aristides Pascottini, profº de música na UERJ. Fez aulas na Escola Portátil de Música, onde estudou com o flautista Antônio Rocha e o pandeirista Eduardo Silva; Realizou estágios na Escola de Música Villa Lobos e nos Seminários de Música da Pró-Arte, na turma do profº Itiberê Zwarg. Atualmente é aluna da UFRJ (licenciatura em música), onde tem aulas com grandes flautistas do ramo erudito, como Helder Teixeira e Rubem Schuenck; leciona flauta transversa, participa dos grupos "Juriti" e "Os sete Batutas" e atua em apresentações como freelancer.
Sara Resende (Violino e voz): com oito anos de idade, iniciou os estudos musicais na Escola de Música Villa Lobos, onde começou as aulas de violino com a professora Noemi Uzeda e participou do Coral infanto-juvenil com a professora Valéria Mendonça. Através de uma bolsa concedida pelo Conservatório Brasileiro de Música, cursou o básico em música. Fez durante anos, aulas particulares de violino com o professor Bernardo Bessler. Atualmente é aluna da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cursando Licenciatura em Música. Atua como professora em projetos sociais como "Toque e se toque" da UFRJ, Orquestra de Violinos do Centro Cultural Cartola, Orquestra Maestro José Siqueira, além de atuar como professora de música em escolas de curso regular no Rio.
Artur Lopes (violão): Já trabalhou como compositor, violonista e professor de música em diferentes escolas do Rio de Janeiro. Teve seus primeiros contatos com o violão na ONG E.M. Mata Virgem e na E.M.V.L. É formado em história. Atualmente cursa licenciatura em música na UFRJ, atua no Projeto de educação musical "Toque e se toque" no município de Mesquita - RJ; é professor de música no CIEP Yolanda Borges, além de dar aulas particulares de violão.
Felipe Pacheco (violão): iniciou seus estudos musicais na ONG E.M. Mata Virgem, onde atuava junto ao canto coral em apresentações diversas. Seu interesse pelo violão veio ainda no colegial, onde tocava em banda, igreja e rodas de amigos. Aprimorando seus estudos, logo ingressou na E.M. da UFRJ no curso de licenciatura. A partir de então, já estudou com professores como: Márcia Taborda, Roberto Velasco, Artur Gouvêa, Francisco Gouvêa, Sara Cohen, José Alberto Salgado e Silva, entre outros mestres acadêmicos. Atua também no Duo Violões Itinerantes, junto a Artur Lopes, onde desenvolvem arranjos para dois violões. Formado em 2013 em Licenciatura em Música pela UFRJ, é professor, já atuando no projeto social "Toque e se toque" no município de Mesquita - RJ, além de outras escolas do Rio de Janeiro.
Tom Marques (violoncelo): Tom iniciou a sua vida musical aos 14 anos de idade como autodidata, tocando violão e guitarra. Participou de várias bandas de diferentes estilos e formações. Aos 20 anos, resolveu estudar música e ingressou na Escola de Música Villa Lobos. Lá, estudou violão erudito com Alfredo Machado, entre outros. Mais tarde, ingressou no curso de extensão do Centro de Estudos de Iniciação Musical (CEIM) da UFF para estudar violoncelo com o professor Ronildo Cândido. Foi lá que ele iniciou no instrumento. No ano de 2007, ingressou no curso de Licenciatura em música na UFRJ onde continuou o estudo do instrumento. Lá, teve aulas com professores: Yura Ranevsk, Leonardo Fuks, José Alberto Salgado, Samuel Araújo, Zezé Chevitarese, entre outros mestres do curso de licenciatura da universidade. Atualmente, faz arranjos e a direção musical do cantor e compositor Marco Plácido, toca violoncelo no grupo Brasilianos e coordena o grupo MPBOSSA. Atua também como professor de música na escola Espaço Aberto e ministra aulas particulares de violão e guitarra em Niterói, cidade onde mora.
Beto Bonfim (percussão): Natural de Pernambuco, é músico Sideman (Freelancer), baterista e percussionista profissional (popular e sinfônico). Iniciou seus estudos musicais aos 15 anos no Centro de Educação Musical de Olinda em 1996, onde estudou teoria musical, percepção e harmonia. Lá também estudou bateria com Valderedo Filho ("Nenem") e Jocemar Ribeiro ("Bingo"), e percussão popular com Lula Menezes. No Centro Profissionalizante de Criatividade Musical do Recife (CPCMR), além da parte teórica, também estudou bateria com Fernando Antônio Souza. Resolveu estudar percussão sinfônica após viajar com o Quinteto de Metais de Olinda para participar do Festival Eleazar de Carvalho no ano de 2001, em Fortaleza – CE, onde foi iniciado por Joaquim Abreu (Zito). De volta ao Recife, continuou estes estudos com Antônio Barreto. Iniciou o curso de Licenciatura em Música na UFPE no ano 2000, continuou na UFBA entre 2004 e 2007, e atualmente está concluindo-o na UFRJ. Em Salvador – BA, estudou percussão sinfônica com Jorge Sacramento e Jorge Starteri ("Honça") na UFBA. Participou de diversos Workshops e Master Classes de bateria e percussão com reconhecidos artistas nacionais e internacionais. Tocou com artistas pernambucanos (Demétrio Rangel, Maestro Edson Rodrigues, Orquestra Multicultural do Recife, Spok Frevo Orquestra, Antúlio Madureira, etc.) e artistas baianos (Anderson Brasil, Rafael Dumont, Alexandre Vargas, Carlos Barros, etc.). Ainda em Salvador, tocou com a flautista carioca Andréa Ernest Dias na montagem da big band "Big Moa", em homenagem às "Coisas" do compositor Moacir Santos. Já no Rio de Janeiro, trabalhou com Karla da Silva, Karina Campos, Marcelo Caldi, além da Orquestra Petrobrás Sinfônica, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra de Sopros da UFRJ, Grupo de Percussão da UFRJ, Banda Filarmônica do Rio de Janeiro e Orquestra de Sopros da Pró-Arte. Se apresentou nas XXIV e XXV edições do Panorama da Música Brasileira Atual e na XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Em 2009, participou, tocando percussão, da montagem da cantata cênica Carmina Burana, com direção musical, regência e coordenação geral de Ueslei Banus e direção cênica de Caique Botkay, na Escola de Música da UFRJ. Participou, tocando tímpanos, do comercial de TV "Rufar dos Tambores", do Banco do Brasil, veiculado nacionalmente em janeiro de 2010. Também atuou em gravações e trilhas ao vivo para peças de teatro em Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Em 2010, tocou bateria e percussão na montagem do musical "Os Saltimbancos", de Chico Buarque de Hollanda, com direção geral de Cacá Mourthé e direção musical de Alexandre Elias. Toca regularmente no circuito cultural carioca, com diversos grupos e artistas locais, principalmente na noite boêmia do bairro da Lapa. É pesquisador da música nordestina brasileira, onde procura adaptar os ritmos das manifestações culturais populares para o set-up de bateria.
sábado, 5 de novembro de 2011
Brasilianos tocando: Bangú / De Mansinho / Gaúcho
13 de outubro de 2011